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segunda-feira, 6 de setembro de 2010

“Até onde sei, vai ser diferente. Mas não posso dizer como, cada um tem um corpo, uma forma de sentir”.
Ela sorriu. “Eu te amo”.A voz era linda. Obrigada por ter decidido vir para cá comigo.”
“Não agradeça ainda. Ainda não acabou”.E minha voz se tornou novamente maliciosa. “E por falar nisso, eu não aproveitei tanto quanto você. O que vai fazer para consertar isso?”.
O sorriso voltou a seus lábios. “Bem”, ela respondeu, os olhos brilhando. “Acho que aprendi uma ou duas coisas nas últimas horas. Vamos ver o que consigo fazer por você”.

[Bella]

Meu coração acelerou novamente. A sensação de poder causar nele sensações remotamente parecidas com as que ele me causava era viciante; eu não conseguia pensar em parar. Queria que aquela noite durasse para sempre. Mais uma vez não consegui acreditar que ele estava ali, que era meu, que me amava, e que estava gostando tanto de estar ali como eu. Só que desta vez a descrença era menor, e em parte substituída por uma necessidade de satisfazê-lo; eu conseguia ler em seu rosto e em sua voz como ele estava apreciando tudo aquilo. Era meu dever retribuir tudo que ele me dera.
Mas não era simples; a timidez me atacava em ondas que iam e voltavam. Depois de um tempo, eu só conseguia sentir as ondas de prazer que subiam daquele ponto e se espalhavam para todo o resto do meu corpo. Minhas mãos estavam subitamente soltas, latejando, e me tornei puro instinto. Eu não conseguia acreditar que ele nunca tinha feito aquilo antes. Uma dúvida me atravessou, será que ele tinha mentido para mim? Mas depois relaxei; ele não teria porque, e eu sempre acreditei que ele poderia fazer qualquer coisa melhor do que qualquer humano fosse na primeira vez ou na última. Ele era apenas perfeito demais. Assustadoramente perfeito.

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