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segunda-feira, 6 de setembro de 2010

“Você tem alguma idéia de como é irresistível?” Eu perguntei, enquanto entrava no chuveiro, e me colocava entre ela e o jato de água, esquentando também meu corpo. Ela se virou, e ergueu a cabeça ao olhar para mim. Busquei seus lábios com os meus com gentileza, testando seu humor. Era sempre imprevisível para mim. Ela me beijou de volta devagar, tocando meus lábios com a ponta da língua, fazendo caminhos, sem pressa. Eu amava essa nova faceta dela, que estava sendo despertada aos poucos, essa confiança, essa falta de timidez. Ela estava deixando a adolescência cada vez mais rápido. E nunca me pareceu mesmo uma adolescente; Bella sempre fora mais madura do que as outras garotas de sua idade. Isso compensava o excesso de timidez e insegurança que eram típicos dela. Eu amava sua seriedade, seu senso de responsabilidade, de conseqüência, a forma como se preocupava com sua família e com o bem-estar de todos, principalmente comigo, que tanto a fizera sofrer. Amava até mesmo seu silêncio, quando estávamos na escola, enquanto todos riam, brincavam e faziam barulho. Aquilo a aproximava de mim.
Aproveitei que o beijo a estava deixando sem ar e parei um pouco. Olhei em volta; o lugar onde ficava o chuveiro era enorme, as paredes eram todas de granito claro, ao lado tinha um pequeno jardim de inverno com folhagens e um banco de pedra. Levei o que trouxera na mão até lá, puxando-a pela cintura, sem desligar o chuveiro, o vapor funcionava como uma sauna, esquentando o ambiente. Senti um cheiro leve de suor, que vinha dela e melhorava ainda mais seu perfume, deixando-a ainda mais viva, mais saborosa. Sentei no banco de pedra e coloquei uma toalha que molhara com água quente em meu colo, para diminuir o choque de temperatura. Fiz com que ela se sentasse sobre minhas pernas de costas para mim. Afastei os cabelos molhados, empurrando-os para a frente, deixando a visão plena de suas costas nuas. Comecei a deslizar as mãos pelas costas molhadas, sentindo os músculos se contraindo a cada toque.

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