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segunda-feira, 6 de setembro de 2010

Ele me entregou a taça e eu bebi novamente fazendo uma careta. O gosto era amargo e desconhecido, mas começou a me causar um bem-estar no estômago, e bebi com mais calma e mais devagar dessa vez. Ele me fez beber mais uma taça cheia, sempre alternando com água.
“Para que tanta água?” Perguntei, curiosa.
“Para não desidratar. É por isso que vocês passam mal quando bebem.”
“Ah”. Parecia fazer sentido, e eu estava mesmo com sede. Aos poucos senti a cabeça leve, e um calor com formigamentos se estendendo sobre minha pele. Senti o quarto rodar um pouco, e vontade de rir. Ele me olhava atentamente o tempo todo, sem perder um segundo, às vezes sorria.
“Edward Cullen, você não precisa disso para me seduzir”, eu protestei, rindo um pouco. A bebida tinha subido bem rápido em meu corpo inexperiente.
“Eu sei. Mas acho que vai ser interessante”, e dizendo isso ele me deitou de costas na cama, me ajeitando sobre os travesseiros. Depois se deitou ao meu lado, e me puxou de encontro ao corpo dele, se colando a mim, a cada curva. Ficamos os dois com os corpos entrelaçados, deitados de lado. Minha respiração falhou, e eu puxei o ar com força. Ele passeou uma das mãos com preguiça pelas minhas costas.
“Nervosa?” Ele perguntou, impassível.
“Um pouco”, admiti.
“Não fique. Somos feitos um para o outro.” E então ele começou a me beijar, e meu corpo pegou fogo ainda mais rapidamente. O álcool fazia efeito, e as sensações que ele me causava se intensificavam. Percebi que deixava minha timidez de lado, e explorei o corpo que tanto me encantava já com alguma familiaridade, tocando todas as partes dele, traçando as linhas com a ponta dos dedos, como ele fazia, chegando perto das partes mais escondidas, partes que antes eu morria só de pensar em tocar. Ele também gemia baixo em algumas passagens, e em uma ou duas vezes disse meu nome com a voz rouca, quase inaudível, não mais do que um sussurro. Em poucos minutos, estávamos os dois ofegando. Quebrei o beijo que ele me dava para buscar ar.

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