Só o que havia era o calor daquela mulher. O calor que aumentava a cada segundo, me carregando para longe de tudo.
[Bella]
Quando ele segurou meu rosto com as palmas das mãos frias e olhou para mim, o mundo voltou a girar. Antes tudo estava parado: o mundo, minha mente, meu corpo, meus nervos, meu coração. Tudo estava envolto em uma névoa de lassidão, parecia ter deixado de existir, e voltava ao foco lentamente. Meu corpo havia se preparado para aquilo antes, e se frustrado inúmeras vezes, quando ele interrompia as noites em que estávamos juntos nos momentos mais intensos. A ausência de frustração, a necessidade preenchida, o calor que ele me fizera sentir, apesar do frio de suas mãos... Naquele momento eu deixei o planeta, e fui parar em algum outro lugar onde não existia mais nada a não ser Edward. Como se isso fosse possível. Alguns dos romances descreviam o clímax como “a pequena morte”, principalmente os franceses. Acho que agora eu entendia o porquê; era mesmo uma experiência de quase morte, da qual eu voltei com relutância, com medo de que alguma coisa pudesse dar errado fora daquele ninho de sensações extasiantes.
Mas era ele quem me trazia de volta, com seu toque gélido, seus olhos cheios de paixão. Era ele quem me fazia esquecer a súbita timidez que vinha da minha falta de roupas. Que fez com que eu me sentisse uma pessoa completa. Olhei para ele e senti que meu coração poderia explodir com tantos sentimentos, eu não sabia na verdade como eu ainda conseguia viver ao lado dele. Era de se esperar que eu já tivesse morrido ou algo assim. Morrido de amor. Seria poético e adequado.
E então suas feições – sempre perfeitas, eternizadas naquele rosto adolescente dos meus sonhos – suas feições se modificaram. Eu vi seus lábios se entreabrirem como se ele estivesse com sede; os dentes afiados visíveis ao luar. Os olhos se nublaram por uns instantes e ele não estava exatamente ali; aquilo me assustou, pois eu nunca o vira antes daquela forma.
[Bella]
Quando ele segurou meu rosto com as palmas das mãos frias e olhou para mim, o mundo voltou a girar. Antes tudo estava parado: o mundo, minha mente, meu corpo, meus nervos, meu coração. Tudo estava envolto em uma névoa de lassidão, parecia ter deixado de existir, e voltava ao foco lentamente. Meu corpo havia se preparado para aquilo antes, e se frustrado inúmeras vezes, quando ele interrompia as noites em que estávamos juntos nos momentos mais intensos. A ausência de frustração, a necessidade preenchida, o calor que ele me fizera sentir, apesar do frio de suas mãos... Naquele momento eu deixei o planeta, e fui parar em algum outro lugar onde não existia mais nada a não ser Edward. Como se isso fosse possível. Alguns dos romances descreviam o clímax como “a pequena morte”, principalmente os franceses. Acho que agora eu entendia o porquê; era mesmo uma experiência de quase morte, da qual eu voltei com relutância, com medo de que alguma coisa pudesse dar errado fora daquele ninho de sensações extasiantes.
Mas era ele quem me trazia de volta, com seu toque gélido, seus olhos cheios de paixão. Era ele quem me fazia esquecer a súbita timidez que vinha da minha falta de roupas. Que fez com que eu me sentisse uma pessoa completa. Olhei para ele e senti que meu coração poderia explodir com tantos sentimentos, eu não sabia na verdade como eu ainda conseguia viver ao lado dele. Era de se esperar que eu já tivesse morrido ou algo assim. Morrido de amor. Seria poético e adequado.
E então suas feições – sempre perfeitas, eternizadas naquele rosto adolescente dos meus sonhos – suas feições se modificaram. Eu vi seus lábios se entreabrirem como se ele estivesse com sede; os dentes afiados visíveis ao luar. Os olhos se nublaram por uns instantes e ele não estava exatamente ali; aquilo me assustou, pois eu nunca o vira antes daquela forma.
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