Ele se apoiou em um dos braços e ficou me observando, enquanto os dedos passeavam por minha barriga.
“Você fica linda assim, sabia? Me pergunto se consegue ficar mais linda do que isso... Mas pretendo descobrir.”
“Ah é? Como?” Perguntei, antes que pudesse compreender o que estava por trás das palavras dele.
“Observando seus olhos e seu rosto quando eu estiver dentro de você”, ele respondeu, tranqüilo, como se estivesse me dando bom dia.
Engoli em seco. Observei como meu peito subia e descia com a respiração acelerada, meu pulso parecia um tambor. Sentia a testa suada apesar do corpo frio dele, que já não me incomodava. Eu estava com medo do desconhecido, mas meu corpo inteiro pulsava pedindo por aquilo. Ele me tocava como se tocasse um piano, extraindo de mim uma melodia, um ritmo. Fiquei me perguntando como seria quando estivesse se movendo dentro de mim. De repente não quis mais esperar. Eu queria saber.
“Acho que está na hora de descobrir, então. Ou você quer esperar mais um pouco?” Eu perguntei, temerosa da resposta.
“Não, acho que eu não quero mais esperar.” E dizendo isso, ele se ergueu sobre mim e se deitou sobre meu corpo num movimento perfeito, com cuidado, para que eu me acostumasse com o frio do corpo dele sobre minha pele quente. Ele me abraçou e enterrou o rosto em meu pescoço, em meus cabelos, dando pequenas mordidas que me faziam pular de encontro ao corpo dele buscando, implorando. Eu mal sabia que aquilo era apenas o começo
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