Envolvi Bella com a toalha úmida, retirando o excesso de água da pele e dos cabelos, e a carreguei mais uma vez, até o quarto. Em meus pensamentos, torcia para que tudo desse certo até o final.
[Bella]
Bem, eu podia estar em silêncio, como sempre, sem palavras como sempre, mas isso não significava que eu não estava com a mente em um turbilhão de palavras, sentimentos e sensações como nunca antes em minha vida. E era sempre ele quem causava isso, Edward, o meu deus particular, perfeito, o vampiro perigoso e apaixonado dos meus sonhos. Estar vivendo aquilo com o qual eu tanto ansiei era indescritível. E quando eu achava que não podia ficar melhor, ficava. E ele ainda dizia que tinha outras coisas guardadas... Se eu não enlouquecesse completamente naquela noite, isso nunca mais aconteceria. De certa forma as dúvidas e inseguranças tinham ficado para trás; naquele momento só nós dois existíamos. Eu, deitada ali, com as mãos firmes e geladas dele escorregando pelo meu corpo todo, me esforçando como nunca para cumprir a promessa de relaxar, entre os arrepios, calafrios e espasmos que me ameaçavam cada vez que ele chegava perto de algum ponto mais sensível, e que em determinado momento parecia ser meu corpo todo. Às vezes minha mente perdia a concentração e eu achava que iria pular em cima dele a qualquer instante, esquecer todo o resto e consumar aquilo que meu corpo pedia, implorava. A espera, a antecipação, a expectativa, tudo se condensava em uma dor física que atingia meus pontos mais vitais. Mas eu me controlei e forcei a mente a se acalmar, e o corpo foi realmente relaxando sob o toque dos dedos frios, sob o reconhecimento gentil dele de como era meu corpo. Aproveitei o momento de calma para realmente olhar para ele pela primeira vez em sua plenitude, ajoelhado ao meu lado
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